sábado, 29 de março de 2014

Um amor em Rye, Inglaterra. (quinta continuação capitulo 2)

A noite de Christopher e Miranda começou tranquila e calma, os dois andaram de mãos dadas pela Charing Cross Road, a rua das livrarias, e depois cruzaram o Leicester square em direção a Picadilly Circus, uma praça impressionante, a estátua de Eros e os outdoors de neon nas fachadas dos prédios deixaram Miranda boquiaberta de prazer e contentamento.

- Piccadilly Circus é um dos principais cruzamentos em Londres, Miranda. É um local perfeito para ponto de encontros, um ponto turístico famoso em Londres. Christopher comentou para uma Miranda sorridente.- Os painéis de publicidades são chamados de Piccadilly Lights e já foram vistos em vários filmes famosos.

- Essa é a famosa estátua de Eros foi feita em 1893, totalmente em alumínio. Disse Christopher segurando-a pela cintura e trazendo-a para mais próximo de seu corpo. – Eros é um Deus Grego,  que personifica o amor, seu nome significa desejo incontido dos sentidos personificados. Sua voz era um sussurro que chegava aos ouvidos de Miranda como uma tortura deliciosa fazendo todo seu corpo arder em chamas, seria possível desejar tanto um homem assim.

- Não me sinto bem Christopher, gostaria de ir para um lugar com menor movimentação. Ele mirou em seus olhos. Por que Miranda insistia em usar esse coque horroroso no alto da cabeça? Perguntou-se irritado, não era do seu feitio ser tão agradável com uma mulher e Miranda era privilegiada por isso, mas parecia que ela não queria estar ao seu lado. Olhou para suas roupas sombrias tão diferente das roupas provocativas de Mary, lá estava ele pensando na garota dourada outra vez, suspirou.

- Vamos Miranda, voltaremos ao hotel.  Ele se deu por vencido. Miranda sentiu a irritação dele e se arrependeu de ter sido tão tola. Voltaram todo o percurso em silêncio. Ao chegar ao hotel Christopher disse para ela ir para o quarto e pedir o jantar, pois ele iria tomar um drink no bar do hotel.
Ao chegar no bar sentou-se próximo ao balcão, conhecia o barman um jovem chamado Juan.

- Boa noite Sr Christopher, já faz algum tempo que não vejo o senhor.

- Tenho estado muito ocupado com o Hotel em Rye, Juan. Como vai você?

- Bem senhor. Disse Juan estranhando, pois Christopher Lancaster nunca perguntava como vai você e muito menos para um Barman.

- O senhor está bem? Christopher apenas o olhou distraído.

- Uma dose de whisk , Juan.

- O de sempre senhor?

- Sim.

- Você é casado Juan?

- Sim, sou.

- É feliz?

- Posso dizer que sim, nós lutamos com certa dificuldade, pois fazemos faculdade, mas sempre estamos unidos e tentamos resolver nossos problemas, nossas diferenças. Juan foi atender outro cliente e Christopher ficou perdido em seus pensamentos, casar... Miranda seria sua companheira ideal, mas era tão arredia, será que ela não iria repudiá-lo devido as suas cicatrizes? E mesmo que ela o aceitasse, o que faria com o desejo que sentia por Mary?

Seu pensamento voltou ao ponto exato do beijo dos dois, por alguns segundos ele tinha beijado Miranda e seu corpo se incendiou com a caricia de suas mãos em seu peito, porém logo se sentiu como se estivesse beijando Mary, estava louco e obcecado por aquela mulher, precisa se livrar dessa fixação, mas por ora o que podia fazer era beber e tentar esquecer.
Miranda cansou de esperar por ele para o jantar, deixou a comida de lado e foi para seu quarto, tomou um banho lavando seu cabelo que pulou rebelde das amarras pedindo liberdade, passou amar seu cabelo, não gostava dele antes, mas através do olhar de desejo de Christopher sentiu que era uma mulher desejável.Que seu corpo era atrativo a ele. Christopher a desejava disso ela não podia duvidar, mas quando ele descobrisse que ela e Mary eram a mesma pessoa, sabia que ele não poderia perdoa-la. Uma lágrima teimou em descer de suas faces. Por que se importava tanto com aquele homem? Que feitiço ele havia jogado sobre ela?

Miranda tentou dormir, mas parecia que sua cama era de Faquir, não conseguia dormir, já era madrugada, certamente ele já tinha voltado e já devia estar dormindo, estava com sede e a água de sua geladeira já tinha terminado, levantou-se e foi buscar água, o cabelo estava todo revoltado sobre sua cabeça, passou a mão por eles, usava uma camisola branca que deixava parte de suas coxas amostra. Assim que cruzou o hall a porta da entrada se abriu e um Christopher cambaleante e atônito a olhava esfregando os olhos.

- Mary... Sussurrou, vindo na direção de Miranda cambaleante. Chegou bem perto o que a fez dar alguns passos para trás, no entanto ele a suspendeu em seu colo e a levou para seu quarto.

- Christopher me solte, você está bêbado. Ele entrou no quarto, fechando a porta ruidosamente com o pé.

-Se você for uma miragem, dane-se, vou lhe ter, preciso de você. A colocou no chão do quarto, esfregando seu corpo tremulo ao dela. Não podia acreditar que a razão do seu desejo estava em seus braços. Beijou seus lábios com violência, desceu a língua sobre seu pescoço, precisava daquela mulher, queria sentir seu sabor, estava louco, em um ato insano rasgou sua camisola, que caiu aos trapos no chão, queria toda nua em seus braços agora, a loucura de Christopher em vez de deixá-la com medo, muito pelo contrário a deixou mole de desejo como uma gelatina em seus braços. Ele Jogou-a na cama de forma rude, e foi  tirando sua própria roupa, podia-se ouvir o som de panos sendo rasgados.

Miranda ao cair na cama saiu do estado de desejo em que estava,  precisa fugir dali, mas não sabia como, aquele corpo maravilhoso em todo seu esplendor estava totalmente nu em sua frente, engoliu em seco. Precisava detê-lo, sabia que a única forma seria magoando-o.

- Não me toque, por favor, eu nunca fiz amor com ninguém. E minha primeira vez quero que seja com alguém que eu ame. Não com você com todas essas cicatrizes em seu corpo. Mordeu os lábios ao ver a expressão magoada nos olhos dele. Levantou-se da cama procurando sair do quarto. Aquilo realmente tinha pegado-o de surpresa, a expressão de magoa já tinha dado lugar a ira, ele deu dois passos cambaleantes em direção a ela, como se fosse agredi-la, no entanto parou no meio do caminho, sacudiu a cabeça  e  voltando  se jogou na cama quase desmaiado.

-Saia da minha frente, sua...

Miranda não esperou para ouvir os impropérios que ele iria dizer, correu para seu quarto e o trancou. Jogou-se na cama e deixou as lágrimas caírem, como pôde fazer isso com ele? Ela estava morta por dentro, tão destruída quanto ele, estava somente de calcinha, pois os restos da sua camisola tinham ficado no quarto dele, sentia vontade de voltar e beijar cada cicatriz daquele corpo e dizer... dizer... sim ela já o sabia em seu coração, amava-o  mais que tudo, precisa dele, mas ele não a perdoaria nunca, pois agora sabia que era Mary, o enganara e para finalizar falou  todas aquelas coisas horríveis para ele. Praticamente viu o dia amanhecer, já foi dormir com o dia raiando exausta em sua tristeza.

Christopher acordou com uma enorme dor de cabeça, ao se levantar sentiu tudo rodando, voltou a deitar-se por alguns minutos para poder restabelecer o equilíbrio. Quando conseguiu levantar-se avistou restos de uma camisola branca rasgada no chão, blasfemou irritado consigo mesmo, o que tinha feito com Miranda? Por Deus, estava tão bêbado que a confundiu outra vez com aquela mulher diabólica, havia a arrastado para seu quarto, e só não consumou o ato por causa das palavras dela, que atingiram seu coração, cortando-o ao meio. Ele tinha estragado tudo, como ela o aceitaria agora? Passou as mãos pelo cabelo em um gesto de desânimo, precisava tomar um banho e reparar seu erro urgente.

Miranda ainda estava dormindo quando ouviu batidas na sua porta, sonolenta começou a lembrar dos fatos ocorridos e cobriu a cabeça com o lençol. Ouviu o som da maçaneta girando e a porta sendo forçada.
-Vá embora, por favor. Pediu chorosa.

- Docinho, me deixe entrar, preciso falar com você. “Docinho” ela tinha ouvido bem. O que será que ele estava aprontando. Ela tirou o lençol do rosto e disse.

- Vá embora, não temos nada a falar. Ele suspirou, e encostou na porta de costa, ela levantou achando que ele já tinha ido embora, mas ao chegar perto da porta, o que ouviu deixou seu coração apertado.

- Desculpe Miranda, eu estava bêbado e confundi você com outra pessoa, me perdoe,  se assim desejar, não  a tocarei de novo, mas abra a porta, por favor, carinho...

- Vou tomar um banho e já saio... Miranda falou não sabia se ficava feliz ou preocupada por aquela farsa seguir adiante.

Após o banho colocou uma calça de moletom cinza claro com um suéter na cor cinza chumbo, colocou sapatilhas marrons, a roupa mostrava seu estado de espirito, fez o terrível coque, a maquiagem pesada, colocou as lentes de contato, o sutiã apertado e pronto agora enfrentaria a fera.
Ao chegar a cozinha americana, a mesa do café estava posta e viu Christopher de pé olhando pela janela, parecia cansado. Ele sentiu suas costas ficarem tensas com a presença de Miranda, voltou-se e a encarou, o problema era que elas eram muito parecidas,  precisa tirar aquilo da cabeça. Ela parecia tão abatida e triste, estava com a cabeça baixa.

- Me perdoe, por favor... eu...

- Essa mulher... interrompeu Miranda levantando o rosto para olha-lo. – Ela é muito importante para você?
- Não. Ele falou rápido demais. – Não quero falar sobre ela. O que eu fiz, não foi certo, e não sei o que aconteceu depois, eu fiz mal a você? Lembro de suas palavras duras, mas não do  que aconteceu depois. Miranda enrubesceu quando ele lembrou do que ela falou.

- O que eu falei foi para que me deixasse sair do quarto.

- Que era virgem ou que odeia minhas cicatrizes.

- Não odeio, balbuciou, e sim sou virgem. Ele suspirou assombrado. Mais com o que ela falou sobre não odiar suas cicatrizes do que com que era virgem.

- Quero que case comigo. Disse Christopher de modo abrupto.

-O quê!? Gritou Miranda estarrecida, será que ele achava que havia acontecido algo entre eles. – Não aconteceu nada entre nós, não precisa se sentir culpado.

- Mas me sinto, pense no que seu tio Richard irá pensar quando souber que quase levei sua sobrinha para cama? Como ficará a sua reputação.

- Você deve estar brincando não é? Minha reputação? Você pensou nela quando me trouxe para ficar em seu apart hotel? Miranda estava zangada com aquela proposta, não queria pena dele, nem de ninguém. Ele a olhou com as sobrancelhas arqueadas.

- Então o problema é o meu corpo?

- Já disse que não me importo com suas cicatrizes. Não seja tolo.

- Existe outro homem em sua vida?

- Pare com isso. É claro que não existe ninguem.

-Então por que não quer se casar comigo?

- Por que não ouve nada entre nós, e se você seguir com essa conversa de casamento só pode ser por consciência pesada. Ele a olhou, e pensou que aquela menina sabia ser teimosa quando queria, achou melhor ser honesto com ela.

- Quero me casar Miranda, já não sou nenhum jovenzinho, preciso de uma esposa, quero herdeiros. Você é muito parecida comigo, lógico que não é um casamento por amor, mas você teria todo o meu respeito e fidelidade.

Miranda ficou de boca aberta, com a proposta de Christopher, e sentiu seus olhos ficarem tomados de lágrimas, não existia futuro para eles, ela sabia, ele jamais iria perdoá-la. Precisa ganhar tempo, pensar em algo.

- Com o tempo podemos nos tornar cúmplices, gosto de estar com você.

- E essa mulher que mexe tanto com você?

- Não existe nenhuma mulher, Miranda. Mentiu descaradamente.

- Muito bem, então. Disse Miranda irritada.- Minha resposta é não. Já esperava por aquela resposta e pôs em prática seu plano B.

- Então terei que dizer a Richard o que aconteceu entre nós e que você recusou meu pedido de casamento.

- Você não se atreveria.  Christopher se aproximou de Miranda. Assim tão rebelde ela lhe lembrava cada vez mais Mary... Olhou sua boca carnuda, tão parecida com a dela. Sentiu vontade de beijá-la, mas por causa de Mary ou por ela? Estava confuso.

- Sim me atreveria, quero-a como esposa e vou tê-la.

- Jamais me casarei com um homem que não amo e que não me ama.

- Ok. Farei você me amar então. Falou puxando-a pelos ombros e beijando-a, um beijo suave, carinhoso, um roçar de lábios, Miranda pega de surpresa, entreabriu os lábios, e Christopher intensificou o beijo, tornando-o apaixonado. Miranda subiu as mãos e acariciou os cabelos dele, grudando seu corpo ao dele com sofreguidão, queria muito estar em seus braços, as mãos de Christopher desceram por suas costas e se insinuaram até suas nádegas, puxando-a de encontro a sua rigidez, mostrando o quanto a desejava. E para sua surpresa Miranda em vez de se afastar colou ainda mais seu corpo ao dele, isso o fez gemer, subiu suas mãos por baixo do suéter, tentando alcançar seus seios, mas sua consciência o fez parar, precisa  manter a cabeça fria, não podia estragar tudo agora. Afastou delicadamente Miranda, seus lábios estavam mais inchados e ela relutou em sair dos seus braços.

- Docinho se não pararmos agora, iremos terminar o que começamos ontem.  Miranda sentiu que lhe faltava ar. Ficou feliz com a reação dela a seu corpo, resposta parecida com de Mary. Sua mente dizia que algo estava errado e não sabia dizer o que.

- Quando chegarmos, darei a noticia a seu tio Richard.

-Não. Miranda o interrompeu.Ele sentiu que ela estava confusa com sua própria reação ao corpo dele.

- Vamos fazer o seguinte, me dê um mês, e se neste prazo não te convencer a ser minha esposa, então desistirei, ok? Neste período iremos nos conhecer melhor. O que acha?

Um mês todinho sentindo os braços dele a seu redor, sentindo seus beijos... Era tudo que ela poderia ter dele, pois quando a verdade viesse a tona...Agarraria aquela proposta como se dependesse sua vida disso, teria aquele mês para lembrar.

- Ok, Christopher, faremos do seu jeito, mas no final do prazo, terá que me deixar em paz. Ele sorriu. Sabia que por sua reação, não era isso o que ela queria.

- Veremos carinho. Disse acariciando seu rosto com ternura.





terça-feira, 18 de março de 2014

Um amor em Rye, Inglaterra (quarta continuação do capitulo 2)


Christopher e Miranda foram para Londres no lindo Jaguar que era utilizado pelo hotel, o mesmo que o motorista Daniel foi buscá-la assim que chegou em Rye, Miranda observou as mãos fortes ao volante, e não podia parar de pensar de como aquelas mãos tinham passeado por meu corpo. Suspirou longamente. Christopher olhou-a de soslaio. O Silêncio predominava na viagem, Miranda sempre com o rosto voltado para janela, o tempo todo sobressaltada com a possibilidade dele descobrir que ela era a mesma pessoa que Mary. Usava um dos terninhos com saia na cor preta, tendo o cuidado de usar meia calça bem mais clara que seu tom de pele. O sutiã a estava incomodado, pois achatava seus seios fartos, tudo para que ele não conseguisse identificá-la.

- Iremos para meu apart hotel, ele fica próximo ao palácio de Buckgham. Miranda não estava acreditando no que ele estava lhe dizendo, como assim apart hotel? Ficariam na mesma habitação? O que seu homem polvo estaria tramando? Olhou-o desconfiada.

-Não se preocupe Miranda, meu apart hotel é um dos melhores de Londres e muito espaçoso também, ele possui dois quartos. Acrescentou zombeteiro adivinhando seus pensamentos.

-Não estou preocupada.  Mentiu.

Christopher achou graça da preocupação de Miranda, mal sabia ela que não estava interessado neste investidor e que essa viagem fora realizada somente para que  pudesse seduzi-la e tentar fazê-la sua futura esposa, pela carranca de Miranda isso não seria nada fácil. Seu plano era passar pelo menos uma semana com ela, seduzi-la, e no ultimo dia antes de sua volta a pediria em casamento, porém deixaria claro que seria um casamento sem amor, mas teria muito respeito entre eles. Estava convencido que Miranda seria uma boa esposa e mãe para seus filhos.

O Jaguar parou em um imenso hotel todo revestido de tijolos laranjas. Christopher saiu do veiculo entregando a chave para o manobrista.

- Bem vindo senhor Lancaster, tenha uma boa estadia.

- Obrigada Phil. Disse abrindo a porta para Miranda sair do carro, ele estava perigosamente próximo, tentou  afastar-se, porém ele a segurou pela cintura e a conduziu até a portaria do hotel  já colocando um pouco de intimidade entre eles e seguindo seu plano de sedução.

O apartamento era mega luxuoso, todo no carpete, em tom listrado de marrom e branco, havia uma sala com cozinha americana, um bar com as mais variadas bebidas, com taças de cristais penduradas, o sofá era magnífico muito acolchoado em tom branco com botões por toda sua extremidade. Uma lareira. A decoração era toda feita nos tons branco e marrom, dando um ar sofisticado ao ambiente.

- Venha meu bem, vou lhe mostrar seu quarto. Disse tocando as costas de Miranda. Ai senhor que história era aquela de meu bem? Será que ele já tinha descoberto sua farsa? Estava perdida em seus pensamento quando entraram no aposento.

O quarto era sublime, tinha um terraço com uma enorme porta de vidro com cortinas de veludo marrom.  A cama era enorme e bem alta com a cabeceira em madeira escura, o carpete listrado no mesmo tom da sala, o quarto ainda possuía um lindo aquário. Quadros completavam as paredes de cor Branco Gelo. O requinte do acabamento do quarto a deixava enamorada do ambiente.

- Gostaria de conhecer meu quarto. Retrucou Christopher divertindo-se com a expressão assustada de Miranda.

- Não!! Falou  bruscamente e imediatamente sentiu seu rosto quente. Achou que tinha ouvido-o sussurrar “veremos”, do que se tratava tudo aquilo? Seu sexto sentido estava apitando Perigo, Perigo!!! Algo não ia nada bem no entendimento de Miranda.

- Deixarei você a vontade, tome um banho que suas malas logo subirão, almoçaremos e depois iremos fazer um passeio no Hyde Park.

Tomou um banho e assim que saiu do Box encontrou suas malas já acomodadas sobre o banco próximo a cama, procurou uma roupa informal e optou por uma calça Jeans, um par de tênis,  suéter marrom de mangas compridas, com decote em V,  a maquiagem pesada no rosto, pescoço e parte do colo, os cabelos presos em um coque severo no alto da cabeça, de acessórios apenas brincos de ouro no formato de bolinhas.
O almoço já estava servido e Lancaster levantou-se assim que entrou na cozinha americana, afastando a cadeira para que pudesse acomoda-la.

- Tomei a liberdade de pedir salmão com batatas souté com creme de queijo para o prato principal, e um bom vinho para acompanhar.

- Obrigada senhor Lancaster, mas prefiro não beber.

- Não me chame mais de senhor, Miranda. Meu nome é Christopher.

- Ah! Ok. Retrucou  espantada com as atitudes cordiais dele.

Christopher passou o almoço observando Miranda, seus traços... Estava ficando louco, mas aquela garota o fazia lembrar de Mary,  era uma praga em sua vida, a via até em uma mulher como Miranda, tão diferente... Os seios de Miranda eram menores, sua estatura era mais baixa, a cor da pele dela era pálida, os olhos de um castanho totalmente sem graça, muito diferente dos olhos cor de mel de sua garota dourada, mas seu rosto... o contorno de sua face eram tão parecidos... Estava ficando agoniado, sua fixação por aquela criatura já estava beirando a loucura, só em pensar em tal garota já sentia uma fisgada na virilha, precisava se envolver com Miranda o mais rápido possível, no entanto não achava possível que a pessoa a sua frente poderia fazê-lo esquecer Mary.

Para chegar a Hyde Park passamos pela movimentada Oxford, Christopher alugou duas bicicletas para poderem curtir o passeio, Miranda amou a idéia, pois fazia algum tempo que não andava de bicicleta, olhou de soslaio para ele, não conseguia para de admirá-lo, usava calça jeans em tom preto, um casaco com capuz e tênis, um Deus Grego. Suspirou.

- Que lugar lindo, Sr. Lancaster!! Exclamou extasiada – Podemos perceber que a monarquia realmente prevalece, parece um conto de fadas!! A alegria de Miranda era contagiante.

- Me chame Christopher. Ele sorriu, fazendo o coração de Miranda acelerar – Hyde Park é cortado pelo mesmo rio que vai dar em um dos jardins particulares da Rainha. Falou deixando-a mais encantada. Uma variedade de pássaros sobrevoavam o parque muito próximos a eles.

- Quantos pássaros Christopher, estou realmente impressionada. Miranda estava muito descontraída ao lado dele.

- Hyde Park é um dos maiores parques de Londres, O Rei Henry VIII, aproximadamente nos meados do século XVI adquiriu-o com a intenção de ter um local para caça. Hoje serve ao turismo, aqui podemos observar pessoas de todas as partes do mundo. 

Miranda observou que existiam muitas pessoas de nacionalidades diferentes, algumas somente passeavam, outras andavam de patins, famílias faziam piquenique, os mais ousados encararam passeios a cavalo.

- Esse é o  lago que se chama Serpentine é um dos maiores lagos dentro do parque, se preferir podemos pegar um barco no ancoradouro, o que acha?

- Acho melhor não, o passeio de bike está tão bom. A felicidade estava estampada no rosto de Miranda, parecia uma criança com um brinquedo novo, Christopher estava se sentindo muito a vontade com ela, sabia que sua escolha era a correta, mas por que toda vez que olhava para ela lembrava de Mary? Balançou a cabeça para espantar as lembranças daquela mulher.

- Vamos descansar um pouco no "Diana Memorial Fountain" se trata de um memorial a princesa de Gales, é uma fonte de agua corrente.
A escultura da fonte era em forma de anel um lugar agradável para descansar, sentar-se sobre o anel em volta da fonte.

- Seu tio me contou sobre o que você passou no Brasil, eu gostaria de conhecer você melhor Miranda e desejo que confie em mim,  quero ser seu amigo, saber mais sobre sua vida, também sou uma pessoa só e arredia, sinto que você é dessa forma também. Miranda engoliu em seco, ele podia ver sua alma.

- Nós éramos uma família muito unida, mas quando fomos morar no Brasil, tudo mudou entre meus pais, ele ficava ausente e mamãe tornou-se uma pessoa solitária e amarga, e conseqüentemente me tornei uma reclusa, tinha até medo das pessoas, não fazia amigos. Minha única vontade era estudar, dedicava-me ao aprendizado de línguas, pois papai sempre me dizia quando eu era pequena que seria uma garota que viveria viajando pelo mundo com uma mochila, seria uma aventureira, e eu me apeguei a essa lembrança do passado como se fosse uma âncora de sobrevivência. Então ocorreu a tragédia. Uma lágrima escorreu pelo rosto de Miranda. - Cheguei a passar fome, até que tio Richard soube do ocorrido e me resgatou, enviou-me dinheiro e a passagem. Estou tentando reconstruir minha vida, dando um passo de cada vez, quero esquecer o passado.

- Você é uma guerreira, passou por tanto sofrimento e vejam só, tem um talento enorme com as pessoas, diz que tinha medo delas, mas quando deixou-as entrar em sua vida, mostrou-se uma líder a ser seguida, ouvi muitos elogios a seu respeito, os hospedes ficaram muito satisfeitos com os passeios, por sua causa.

- Na realidade o mérito era todo de Anthony, ele é muito divertido, inteligente e um bom orientador, só reproduzi seu bom humor, suas ideias criativas, para os turistas. Miranda falou com muito entusiasmo de Anthony, precisava separar essa dupla, seria Anthony um concorrente ao coração de Miranda? Será que já estava com ciúmes da sua futura esposa? Sorriu ao pensar na ideia.

Conversaram sobre coisas corriqueiras enquanto descansavam, o clima estava muito bom, era meados de julho e nessa época do ano a temperatura ficava em torno de 23,5° C, mas sentia um vento gelado que era muito gostoso.

- Vamos continuar nosso passeio Docinho? Falou Christopher levantando-se pegando seu cantil de agua e oferecendo a Miranda. Pegaram a Bike e continuaram o passeio pelo Parque.

Crianças tentavam pegar os pássaros que pareciam brincar com elas, voavam as vezes baixo e outras vezes alçavam voos mais altos.

- Estamos próximos ao Memorial do Holocausto e das vítimas do ataque terrorista em Londres no dia 7 de julho de 2005.
Os pássaros estavam sobrevoando muito próximos, um deles fez Miranda perder o controle da Bike e cair no chão de costas no solo, prendeu a respiração ao sentir que Christopher rapidamente já estava sobre ela, apertando seus ossos a procura de fraturas e lesões. Ele estava perigosamente perto, levantou a mão para empurrar seu peito, mas em vez disso, acariciou-o, que prontamente gemeu com o afago, olhando-a nos olhos, ai que saudades estava de estar nos braços dele, Christopher tinha desceu os olhos para seus lábios, e aconteceu o beijo, leve e doce. Miranda enroscou os braços no pescoço dele apertando seus lábios de encontro ao dele, queria mais,  logo o beijo tornou-se mais apaixonado.
- Mary... Sussurrou Christopher. Ao perceber o engano ele se afastou dela, pedindo desculpas.
- Sinto muito. Droga!! não parava de pensar naquela mulher, Miranda era tão meiga, carinhosa, não seria difícil seduzi-la, mas não podia chama-la pelo nome de outra, nenhuma garota gostaria disso.
- Christopher eu desejo voltar ao Apart Hotel, quero descansar um pouco antes de encontrarmos com o investidor.
- Sossegue carinho, pois iremos encontrar com Nicholas somente amanhã a noite, enquanto isso iremos nos divertir um pouco em Londres, a muito tempo não tenho  férias.
Chamou-a de Mary, o que podia significar isso? Acreditava que ele estava muito próximo a verdade, precisava manter a distância dele, mas como? a vontade que possuía era de se entregar a ele e que a paixão que sentia fosse consumida completamente.
- Que tal irmos ao anoitecer ao Picadilly Circus? Olhei-o de soslaio, aquele não era o point dos casais apaixonados? Famoso pela escultura do Cupido? Ele queria seduzi-la, era isso, já sabia a verdade e queria brincar com ela. Começou a ficar nervosa com a situação.
 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Um Amor em Rye, Inglaterra (terceira continuação do capítulo 2)

Miranda suspirou ao ver aquele gigante maravilhoso, seu corpo todo clamava por ele, preparou seu melhor sorriso. Christopher arqueou seu cotovelo, para que Miranda entrelaçasse seu braço ao dele. Que fofo ele estava sendo com ela, e aquele olhar carinhoso. Tudo isso a estava deixando tonta.

- Está muito bonita Mary, gostaria de me acompanhar em um passeio, a noite está muito bonita.
- Adoraria Christopher. Saímos do hotel, caminhamos um pouco, mantendo uma conversa leve, queria perguntar sobre Meg, mas sabia que não podia pressioná-lo, estando ele tão amável com ela.
A Cidade estava movimentada  por muitos turistas e pessoas nativas, Christopher a encaminhou pelas ruas de pedras a um local mais calmo, havia árvores e flores por todos os lados, dessa cidade medieval, e as casas pareciam de bonecas gigantes, a vegetação parecia brotar das pedras, a iluminação era perfeita, formando um conjunto lindo aos olhos. Chegamos a uma espécie de praça com um lindo banco de madeira.
- Gostaria de sentar um pouco Mary?
- Sim. Sentamos lado a lado, o nosso entrosamento era palpável.
- Gostaria de pedir desculpas pelo modo como me comportei ontem a noite. Miranda corou lembrando da sua confissão em relação ao Homem polvo.
- Podemos esquecer isso Christopher? Perguntei virando meu rosto.
- Não. Ele sussurrou, muito próximo a meu ouvido, me deixando arrepiada.
- Eu geralmente não peço desculpas...
- Está desculpado. Cortei para não prolongar aquela tortura.
- Meg me contou tudo o que aconteceu em sua vida desde que me abandonou. Disse Christopher de repente, parecia hesitante, sombrio e triste.
- Sim... O encorajei a seguir em frente. – Você entende agora por que ela nunca voltou?
- Talvez...É difícil... para mim, Mary, pois se ela tivesse voltado, mesmo correndo o risco de ser rejeitada... eu não teria passado por tudo que passei. Olhei para Christopher desconfiada, esse homem que estava em sua frente era outro totalmente diferente do arrogante e prepotente "Macho Alpha" que conhecia, parecia um menino precisando de um afago, minha mão involuntariamente subiu até sua testa, em uma caricia que contornou sua face terminando em um afago carinhoso em seu queixo. Meu olhar estava hipnotizado pelo dele, que desceu o rosto sobre o meu até que nossos lábios se roçarem levemente,  logo já estávamos trocando um beijo mais que apaixonado, cheio de calor. As caricias estavam ficando mais ousadas. Ele me separou de seus braços, levantando-se.
- Vamos Mary. Ele estendeu as mãos para mim, me ajudando a levantar. – Caso contrário seremos presos por atentado ao pudor. Sorriu derretendo meu coração. Andamos de mãos de dadas até chegarmos em seu hotel, parecíamos um casal de namorados, meu coração batia feliz, a companhia dele me deixava nas nuvens. Ao entramos no elevador, ele me puxou de encontro a seu corpo.
- Quero que venha até meu quarto, vamos jantar juntos. Sussurrou roucamente.
- Não Christopher, não podemos... Ele sentiu minha hesitação.
-Sim, Claro que podemos. Ele me apertou contra a parede do elevador, fazendo-me sentir sua ereção. – Preciso de você. Eu estava perdida...Quando dei por conta já estava em seu quarto, em seus braços, ou será tentáculos? Que homem, senhor. Ele beijava meu pescoço descendo para o colo, e puxando ruidosamente o top do vestido para baixo, deixando meus seios fartos totalmente nus.
- Você é linda Mary. Gemeu abocanhando um dos seios, e brincando com o outro entre seus dedos. Miranda gemia totalmente descontrolada. O prazer que sentia era imenso deixando Christopher totalmente enlouquecido com sua doce entrega.
- Preciso tê-la para acabar com essa fixação que estou sentindo em relação a você, Minha Garota Dourada. Aquilo foi como um balde de água fria jogada sobre Miranda. E depois de fazerem amor, o que seria dela? Ela jamais conseguiria esquecê-lo. E parecia que o plano de Christopher seria este, tomá-la e depois abandoná-la, esquecê-la?
- Não. Pare Christopher. O empurrou já ajeitando seu vestido. Ele ficou atônito, puxando ar.   
- Mary, carinho, eu preciso...
- Não Christopher, isso é um erro. Mal nos conhecemos.
- O que está dizendo... Disse rouco de desejo por ela.
- E além do mais, logo estarei indo embora. Meg ficará, mas eu partirei. Menti descaradamente, o que estava acontecendo comigo, não estava disposta a contar toda verdade? Que covarde.
-Quando? Perguntou passando as mãos pelos cabelos e depois as colocando em sua cintura, de forma defensiva e agressiva.
- Logo... Preciso ir. Ele ficou em silêncio. Depois me olhou bem dentro dos meus olhos e disse:
- Amanhã não nos veremos Mary. Estarei viajando, ficarei uma semana fora. Do que ele estava falando? A viagem não era para depois de amanhã? Hesitei e antes de sair desejei boa viagem.
Quando Miranda saiu, ouviu o ruído de algo se quebrando junto a porta, tratou de sair correndo dali. Chegou ao quarto com vontade de voltar ao quarto de Christopher e terminar com a agonia que estava sentindo, seu corpo todo clamava por ele.
Em sua suíte Christopher já estava em baixo do chuveiro, tomando uma ducha fria, iria antecipar a viagem com Miranda, colocaria seu plano em pratica, iria casar com Miranda, para que ela fosse a mãe de seus filhos e esqueceria essa mulher infernal que se apoderou de sua vida como um tsunami, arrasando com tudo. Possuía absoluta certeza que a sobrinha de Richard era uma mulher honesta, e seria uma boa mãe. Ele já não era nenhum adolescente e precisa formar uma família, alguém para deixar seu legado, Só não sabia como Miranda poderia reagir a seu corpo tão imperfeito, mas ela também não era perfeita, tinha uma aparência muito austera e distante, parecia ser uma mulher muito fria, tão diferente de Mary que era um vulcão em seus braços. Inferno, não queria mais pensar nela.

No dia seguinte Miranda foi comunicada por seu tio que não sairia com Anthony, pois iria viajar a tarde com o Chefe, deveria sair imediatamente com Julia para comprar roupas que fossem "apropriadas". Julia a levou a varias boutiques e para sua surpresa, a mesma escolheu um vestuário um tanto quanto  estranho, acho que  não era isso que Christopher queria, mas para ela seria muito melhor, pois poderia continuar escondendo seu corpo, iria utilizar as lentes, engrossaria as sobrancelhas com um bom lápis, a maquiagem pesada e o seu coque no alto da cabeça, Christopher, não daria conta que estava com a mesma mulher.

Julia tinha escolhido, calçados de saltos baixos, e isso era bom, pois a estatura de Mary era mais alta e esguia, precisava comprar um sutiã que apertasse seus seios, para diminui-lo de tamanho, e pronto, ele jamais iria desconfiar. Os vestidos eram todos longos, de mangas longas, alguns estampados, outros de renda, e até um bem colado ao corpo, porém no final das pernas tinha um babados horrorosos. O humor de Julia estava péssimo, acreditava que aquela mulher estava apaixonada por Christopher, será que ele já a tinha levado para cama? Seu coração se corroeu de ciúmes, só de pensar nas mulheres que possuíram o privilégio de estar em seus braços seu sangue fervia nas veias, isso era ciúmes e não queria sentir isso, olhou para Julia com certa irritação.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Um amor em Rye, Inglaterra (Segunda continuação do capítulo 2)

- Me acompanhe até o escritório Senhorita Miranda. A ordem foi dada e chegou aos  meus  ouvidos  como se fosse uma sentença de morte. E agora, o que vou fazer? Apesar de saber que esse dia chegaria não se sentiu preparada para o confronto. A noite passada ainda estava marcada em minha alma, o calor dos lábios dele, o seu corpo sobre o meu, e depois as palavras ásperas e duras  ainda machucavam meu coração.
Christopher ficou satisfeito com o que foi relatado por uma pessoa que infiltrou-se no passeio matutino no grupo de Anthony e Miranda para avaliar a parceria dos dois, e o nível de satisfação dos seus clientes.  E o que ouviu havia lhe deixado muito impressionado, não poderia imaginar que a sobrinha de Richard seria tão boa interprete, divertida e atenciosa, imaginava-a como uma garota tímida e sem vida, por todas as coisas que Richard lhe contou sobre seu passado no Brasil. Ele sabia que o quanto aquela garota era sofrida. Gostava dessa garota, acreditava que ela poderia ser uma boa companhia para um homem como ele,  naquele momento, precisa de uma mulher de boa índole em sua vida, não sabia o que era isso. Agora de encaminhando para o escritório com ela teve uma idéia que poderia mudar sua vida para sempre e a de Miranda também.
Miranda estava aterrorizada com a situação parecia uma colegial pega fazendo algo errado. Arriscou dar uma olhada na direção dele e o que viu deixou-a ainda mais cismada, pois ele a olhava de forma estranha, e dos pés a cabeça.
- Tem algo errado Sr. Lancaster? Perguntei abaixando a cabeça. Nós já estávamos dentro do escritório. Ele fechou a porta silenciosamente.
- Absolutamente, Miranda. Sente-se. Ele indicou a cadeira.
- Quero que me acompanhe  em uma viagem de negócios.  Daqui a dois dias terei uma reunião em Londres com um casal de italianos, ele é um possível investidor, preciso levar uma acompanhante e nada melhor do que uma garota que fala fluentemente o italiano.
- Mas... Sr Lancanter, eu... Tentei retrucar.
- É uma ordem. Ele me cortou encerrando a conversa, avisarei seu tio, e pedirei a Julia que lhe ajude a comprar algumas roupas. Suas vestimentas não são adequadas para jantares de negócios. Você está liberada. Pode sair. Não consegui me locomover. Meu traseiro parecia grudado na cadeira. Christopher franziu a testa.
- Algum dúvida, Miranda?
- Não senhor. Pulei da cadeira. Precisava falar com Meg, agora.  Ao sair do escritório Julia a olhava desconfiada, levantou, parecia que iria perguntar algo, mas Miranda passou muito rápido por ela, não tinha tempo para a curiosidade de Julia nesse momento.
Ao chegar no quarto de Meg a encontrou calma e enigmática.
- Meg está tudo bem? Como foi seu encontro com Christopher? Ela me olhou com brilho de lágrimas nos olhos, a calma indo embora.
- Ele me contou tudo que sofreu nas mãos de minha mãe, como ela pôde? Agora Meg chorava copiosamente. Eu a abracei e deixei que se acalmasse, seus soluços foram diminuindo até que estava serena.
- Eu contei tudo para ele, que não sabia de nada. Que mamãe sempre manda fotos dizendo que ele era feliz e que não queria saber de mim. Falei da minha doença, mostrei os papeis dos exames, da operação, provei tudo que estava dizendo, mostrei as cartas que sua avó me enviada a seu respeito. E ele não teve outra opção a não ser acreditar nos fatos, mas ainda o sinto distante é como se houvesse uma barreira entre nós. Ele pensa que você é minha acompanhante e quer pedir desculpas pelo ocorrido entre vocês, ele não entrou em detalhes. Pediu para se encontrar com ele na recepção do hotel as 19 horas.
- Meg eu não posso levar isso adiante. Falei tristemente. Preciso fazer Mary desaparecer.
- Está certo Miranda. Falarei com ele imediatamente que Mary foi embora.
- Não Meg, não podemos mais mentir para ele, será péssimo quando descobrir a verdade. E para piorar a situação daqui a dois dias iremos para Londres, ele e Miranda. Eu já estava falando de mim na terceira pessoa.
- Céus isso é um problema. Terá que dizer a verdade para ele hoje a noite.
- É a coisa mais sensata a se fazer, Meg. Peguei em suas mãos. – Pode me perdoar? Ela me abraçou carinhosamente.
- Não seja tola, faça o que é certo. Você é uma garota inteligente. Sabe que Christopher gosta de você, não sabe?
- Você é muito romântica Meg,  é claro que Christopher sente uma forte atração por mim, mas nada além disso. Meg suspirou, como se estive cansada.
- Vou falar com meu tio e volto para me arrumar para o encontro. Beijei-a na face e sai para ir ao encontro de meu tio.
Ao chegar ao escritório de Richard, o encontrei cabisbaixo, muito compenetrado em seu serviço, meu tio era um homem honesto e muito competente, não era a toa que Christopher o tinha como gerente.
- Tio Richard, posso entrar?
- Sim Miranda, já ia lhe chamar para conversamos. Como foi seu primeiro dia de trabalho.
- Maravilhoso, Rye é um sonho, Tio. Esse hotel é um encanto, aqui certamente é o paraíso.
- Ótimo. Sua mãe estaria orgulhosa de você, tenho certeza. Ele me olhou carinhosamente quando falou de minha mãe. – Querida, o Chefe me falou sobre a viagem a Inglaterra, você se encontra preparada para fazer tal viagem? Perguntou ele tentando ver o que se passava em minha mente.
- Tio, não tenho certeza, mas o chefe falou que era uma ordem.
- Christopher pode ser intransigente e autoritário, mas isso não quer dizer que você tenha que fazer algo que não queira, me entende Miranda? Eu irei lhe apoiar. Senti lágrimas em meus olhos, meu querido tio estava disposto a enfrentar o poderoso Chefão por minha causa. Sorri não podia deixar que isso acontecesse.
- Será uma experiência gratificante para mim.
- Está certa disso?
- Sim.
- Bem, então não vou lhe segurar mais, deve estar querendo tomar um banho e ir descansar.
- Sim, quero mesmo. Disse me levantando.
- Espere Miranda. O Sr Lancaster pediu para lhe entregar as chaves do seu novo quarto, ele falou que gostou tanto dos seus serviços prestados hoje,  que lhe deu um quarto provisório no hotel, até que haja um alojamento apropriado para você.
- Agradeça ao senhor Lancaster por mim. Falei pegando a chave.
- Suas coisas já foram levadas para o novo quarto. Eu gostaria que fosse jantar comigo hoje. Parei já na porta.
- Estou um pouco cansada hoje, pode ser amanhã?
- Claro meu bem, amanhã. Assentiu.
Não estava entendendo a gentileza de Christopher em relação a ela, Miranda. Sempre tão desconfiado com as mulheres e agora fazendo mimos para a sobrinha do seu gerente, havia alguma coisa errada, será que ele tinha descoberto...Não, não era possível. Miranda ficou com a pulga atrás da orelha.
A suíte era maravilhosa, com terraço com vista para a beira-mar, tinha uma saleta com bar e uma mini copa, a cama estilo vitoriano em madeira escura talhada, dava um toque totalmente medieval ao quarto. Muito aconchegante. Pensou deitando na cama e se abraçando com o travesseiro.
Ligou para Meg para avisar que não estava mais com Julia e que iria se arrumar em seu próprio quarto, pois assim teria tempo de descansar um pouco, antes de encontra-se com Christopher. Ansiava por esse encontro.
Christopher ficou encantado ao ver Mary sair em seu encontro no hall da recepção. Uma mulher fatal,  era aquela. Usava um vestido tomará que caia de cor verde escuro, transpassado na altura dos seios. Saia godê acomodava-se sobre seus joelhos, um cinto dourado marcava sua cintura fina e acentuava seus quadris. As sandálias douradas de salto alto muito fino, a deixavam com um look sofisticado, subiu o olhar para seu colo dourado... sua vontade era leva-la para seu quarto imediatamente.
 
 
 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Um amor em Rye, Inglaterra (primeira continuação do capitulo 2)



Miranda passou pela porta sentindo como se fosse para um um abatedouro, sentiu o olhar de Christopher queimando sua pele, deu dois passos e sentiu que ele a segurava pela cintura, por trás, puxando-a de encontro a seu corpo forte e musculoso.

- Solte-me Christopher!! Exclamou Miranda, o que ele prontamente atendeu, foi como se ele tivesse levado um choque com aquelas palavras ríspidas, que espécie de jogo ela estava fazendo pensou  confuso, sabia qual era a intenção de Meg ao trazer Mary para Rye, a mesma serviria de isca, queriam tirar o máximo de dinheiro possível dele, então por que Mary queria afastá-lo? Será que a repulsa por seu corpo prevaleceu? iria dar corda para ver até  onde ela iria chegar.



- O que faz aqui Mary? Perguntou friamente. Miranda ficou claramente nervosa e desconcertada com essa pergunta.



- Me propôs ontem, se não me falha a memória, que se eu passasse algum tempo contigo, apontei para ele. - Iria dar uma chance a Meg de se explicar e aproximar-se de você. Não tem palavra meu senhor?



- Sou seu Senhor? Perguntei aproximando perigosamente de Mary, como ficar tão perto dela e não jogá-la sobre a cama e possuí-la?



- Pare de brincadeiras e joguinhos, diga você o que quer de mim. Miranda já estava exasperada com Christopher, que homem irritante, ,mas deliciosamente atraente.


 
- Não fale em jogos, pois você e Meg são mestres nessa matéria. O que eu quero de você... irá descobrir garota. A tensão entre nós era latente, queria sair correndo dali, me refugiar em minha cama como sempre fazia quando algo não estava bem. A velha Miranda voltando com força total,  a insegurança estava estampada em minha face, queria sair, ir embora, esquecer tudo.


- Pedi que fosse servido nosso jantar aqui mesmo no quarto, deve chegar em poucos minutos, relaxe um pouco. Christopher estava sentindo minha tensão, precisava arrumar uma forma de sair dali, mas e Meg? Eu sou a pessoa no momento que pode unir esses dois, e preciso  fazer isso, por Meg e principalmente por Christopher queria que todo sofrimento por qual passou que o impulsionou a odiar as mulheres pudesse ter um fim.



- Christopher... murmurei seu nome. Ele olhou para meus lábios, estava perigosamente perto de mim.


- Diga meu nome de novo. Meu nome em seus lábios me deixou excitado.



- Christopher eu não acho que... Aí que droga, a criatura estava diminuindo o espaço entre eles, agora apenas um palmo nos separava, tive que levantar minha cabeça para olhar em seus olhos, Deus estava perdida, tudo que queria era que esse gigante a beijasse, e a envolvesse em seus braços. Ele levantou a mão e com seus dedos tirou os cabelos que teimavam em cair em meu rosto.


 
- Sua pele parece veludo, foi feita para ser acariciada. Mary... sussurrou, enquanto falava contornava a linha de minha face até o pescoço com seus dedos. O coração de Miranda estava acelerado. Foram interrompidos por batidas na porta, prontamente Miranda se afastou dele virando-se de costas, tentando recuperar a respiração que lhe faltava. Os garçons começaram a colocar o jantar sobre a mesa, Christopher rapidamente os dispensou, queria estar a sós com Mary, já estava enlouquecendo, queria apertá-la em seus braços, precisava voltar a ter o controle da situação e para de ser um adolescente, já era bem grandinho, droga!!

- Sente-se Mary, convidou Christopher já a ajudando assentar-se, e na oportunidade acariciando seus braços com as mãos indo dos cotovelos até o ombro, Miranda sentiu todos os seus fios de cabelos arrepiarem-se, o toque foi rápido, mas quando ele retirou sua mão indo sentar-se, foi como se tivessem tirado a própria vida de Miranda,  essa noite seria um tormento.



O Jantar foi maravilhoso, quando ele queria sabia ser um cavalheiro, Miranda estava encantada como a conversa fluía bem entre eles. Possuíam gostos parecidos em alguns tópicos e totalmente oposto em outros.


 
Christopher pegou o vinho, duas taças e se encaminhou com Miranda para próximo a janela, onde podiam ver o céu, a lua. E hoje, particularmente, a noite estava iluminada, o romance estava no ar.

Sentaram-se lado a lado um olhando nos olhos do outro. Silêncio e tensão se mesclavam. Deus não posso mais agüentar essa mulher tão perto de mim e não... Tomou sua bebida em um só gole e colocou sua taça a mesa, pegou a de Mary e a colocando também junto a sua, depois tocou seu rosto carinhosamente, estava trêmulo, beijou sua face próximo aos olhos, depois  no canto de seus lábios e já gemendo tomou sua boca ferozmente, sua língua invadindo e explorando a boca de Miranda, as mãos subindo por suas coxas perigosamente, reclinou-a na poltrona e se colocou no meio de suas pernas, beijando-a apaixonadamente, as mãos levantando suas saias tentando tirar sua calcinha, Miranda se contorcia e gemia enlouquecida de prazer, sentia membro rijo de Christopher sobre o centro de suas coxas, o queria, sim!! queria muito, aqueles braços que mais pareciam tentáculos a deixavam louca, tão louca que balbuciou – Polvo, esses tentáculos... Na mesma hora Christopher ficou petrificado. Miranda sentindo sua reação também parou ,olhando-o nos olhos, morrendo de vergonha de deixar escapar seus delírios. Ele levantou-se de sobre Miranda, puxando ar.



- Você finge muito bem. Disse ele frio, apesar de ainda estar ofegante, no fundo me acha um monstro não é? Sou um polvo para você é isso? Saia daqui sua...



- Pare, não vá dizer coisas que irá se  arrepender depois. Miranda levantou as mão para ele em forma de protesto. Havia entendido errado suas tolices, seus delírios, deveria ter ficado calada, mas não resistiu, as palavras saíram de sua boca com muito prazer.



- Você é como todas as mulheres, odeiam minhas cicatrizes, mas amam meu dinheiro. Você quer dinheiro, eu posso lhe pagar, tire a calcinha e feche os olhos meu bem, para não ver o monstro que estará  entre suas pernas, se o problema é dinheiro, eu lhe pago. Miranda sentiu a raiva dele  e pulou do sofá imediatamente. Precisava fugir dali, do ódio dele, e se dirigiu para porta, ele a pegou pelo braço machucando-a, trazendo de volta para o meio do quarto, próximo a cama.



- Já não disse que pago. Ele jogou as palavras em seus rosto. Seus olhos antes apaixonados, agora soltavam faíscas.


- O que eu tinha para lhe oferecer não tinha preço Christopher.


 
- Saia daqui já não posso suportar, se ficar a tomarei, e não serei tão gentil contigo. Disse virando-se, não podia mais olha-la, cada nervo de seu corpo estava dolorido pelo prazer não obtido. Miranda  hesitou alguns segundos, mas recobrando o bom senso se encaminhou  até a saída, totalmente mortificada com o desfecho dessa noite, não podia deixar que ele desse a ultima palavra, abrindo a porta falou:

- No dia em que dormi em seu quarto por engano, sonhei com você, que era um homem polvo me agarrando. Deixou-me excitada pensar que você parecia um polvo, cheio de tentáculos sobre meu corpo. Declarou saindo do quarto em seguida, correu pelo corredor precisava sair dali urgente.


As palavras de Miranda custaram a entrar no entendimento de Christopher, mas quando entrou já era tarde, ela já havia sumido no corredor do hotel. Que tolo era, não compreendeu que ela o queria também, o problema estava em sua convivência com as prostitutas por tanto tempo que não sabia mais quando uma mulher o desejava de verdade. Droga!! Precisava de um banho gelado para acabar com o calor que sentia naquele momento. Precisava de Mary, a queria, não importava se era um jogo dela e Meg, necessitava acabar com essa fixação, quando a tivesse sabia que essa sua loucura por Mary teria um fim e sua vontade seria satisfeita, e essa mulher não iria mais exercer esse poder todo sobre ele. Pegou no seu bar uma garrafa de conhaque, ele seria sua companhia por essa noite, afogaria sua vontade por Mary naquela garrafa.



Miranda chegou muito triste ao quarto de Meg, não contou a ela nada do que ocorreu, falou somente sobre o jantar, e o clima descontraído que ficou após o mesmo, e torceu para que seu homem polvo cumprisse o trato e fosse almoçar com Meg. Trocou sua roupa. Colocando suas roupas folgadas. Amarrou o cabelo. Despediu-se de Meg, beijando-a no rosto e foi para seu quarto. Julia ainda estava acordada, para seu azar, queria deitar e chorar em seu travesseiro.


-Miranda, Richard pediu para lhe avisar que você vai sair com nosso guia amanhã às sete horas, tem um casal de Brasileiros, um Francês, o restante do grupo são Americanos e Ingleses, aqui está a lista com nomes, idades e nacionalidades. Disse Julia me entregando a lista. Peguei os papeis e os kits que ela me entregou e guardei na gaveta,  fui direto para o banheiro, não querendo muita conversa com Julia, ainda bem que entendeu o meu sútil recado, pois quando saí do banho já estava a dormir, deitei-me e chorei silenciosamente por Christopher.



Na manhã seguinte conheceu o Guia Anthony Gordon, um rapaz que deveria ter uns vinte e oito anos aproximadamente, lá estava eu com um terno azul marinho, lentes de contato, maquiagem pesada, e meu coque no alto da cabeça, parecendo uma solteirona de mal com a vida. Apesar da aparência austera, Anthony gostou muito dos meus serviços, traduzia tudo que ele falava em português e Francês, os hóspedes também gostaram do passeio e de minhas informações, tentava passar o tom brincalhão que Anthony usava em minhas traduções e estava dando certo, os estrangeiros sempre gargalhavam das piadas de Anthony, acho que eu estava no lugar certo, na hora certa, Rye estava me esperando e eu por ela, e aquele hotel se encaixava a minha vida como uma Luva, estava me sentido madura, realizada.


 

Após o passeio que já terminou às quatro horas da tarde, estava exausta, mas completamente feliz, iria subir para meu quarto, tomar um banho, conversar um pouco com meu tio e depois iria me encontrar com Meg para saber como tinha sido o encontro, e se deveria continuar a ver Christopher como Mary. Assim que entrou na recepção ficou petrificada conversando com a recepcionista estava Christopher, girou nos calcanhares, mas já era tarde.


 

- Senhorita Miranda? Boa tarde, como foi o passeio com nossos hóspedes? Perguntou. Gelei, virei para encará-lo já tentando fazer uma voz mais rouca.


 

- Ótimo passeio senhor, eu e Anthony fizemos uma parceria que dará certo para seu empreendimento, modéstia a parte, mas tenho certeza que seus hóspedes irão voltar e ainda fazer propaganda de seu hotel. Christopher me olhou enigmaticamente. Senti-me totalmente ferrada.   

domingo, 9 de março de 2014

Meu Top 3 do Romance

Hoje não postarei a continuação do Romance "Um amor em Rye, Inglaterra", mas vou comentar sobre 3 livros que amo de paixão e estou recomendando que leiam, pois para mim é leitura obrigatória, estou compartilhando meus livros de romance preferidos, meu top 3 do Romance:




1º   Lugar: Abandonada em seus braços - Loretta Chase;
2º   Lugar: Whitney, meu amor -Judith Mcnaught;
3º   Lugar: Aprendendo a Seduzir - Patrícia Cabot;





Vamos as resenhas:




> Abandonada em seus braços> Para mim foi o melhor livro de romance que já li, ele ainda não foi lançado no Brasil, não sei por que, pois é realmente um lindo romance, devo admitir que meu Christopher tem muito do mocinho deste romance, o Sebastian, isso por que o herói deste livro teve uma infância sofrida,  devido a sua feiura, ele cresceu longe dos pais em um colégio interno. Ele escondia seus sentimentos e cresceu sendo um homem muito cínico, na realidade tornou-se um canalha, um homem que adorava escândalos, no entanto tinha como regra nunca se envolver com uma Dama.




Bem aí, entra minha Mocinha Favorita, até agora não encontrei uma mocinha mais esperta e determinada como Jessica, ela vai para Paris para tentar resgatar o irmão das encrencas que ele se meteu, e adivinha quem é o ídolo do irmão de Jessica, nosso querido Sebastian Dain, ou Lord Dain, como é conhecido, ele o segue igual a um cãozinho.


Logo Jessica e Dain se conhecem, e aí é fagulhas para todos os lados, um provocando o outro o tempo todo. Dain tenta escandalizar Jessica, com seus atos, no entanto nossa mocinha é uma mulher a frente de sua época e consegue enredá-lo em seu próprio jogo. Quando eu fizer um Post de Mocinhas Favoritas, Jessica será a primeira da Lista.




> Withney, meu amor> Bem se minha mocinha preferida é a Jessica, aqui posso dizer que minha escritora favorita é Judith Mcnaught, amo muito essa Deusa dos livros românticos, escreve um romance que prende sua atenção do começo ao fim, e a cada capitulo nos surpreendemos com sua maneira de encantar e prender a atenção do leitor. Voltando ao livro, Withney é uma mocinha que no começo da história, me irritava correndo atras de um rapaz bem chatinho para meu gosto. Nos primeiros capítulos não conseguimos descobrir quem é o mocinho da história, Nam realidade eu pensei que seria um e na realidade era outro, mas quando ele aparece majestoso e com todas as suas imperfeições, logo nós pensamos é este, claro que é ele. só pode ser, esse é nosso Duque Clayton, o arrogante, que quis comprar nossa Withney e se deu muito mal nessa empreitada. No decorrer da história odiamos o Clayton, amamos Withney, depois amamos o Clayton e odiamos Withney, para no final, descobrirmos que foram feitos um para outro. Uma leitura deliciosa.




> Aprendendo a Seduzir> Não sou muito fã dessa escritora, mas nesse livro, que para mim é diferente de todos que ela já escreveu, preciso tirar o chapéu, temos uma heroína chamada Caroline que encontra o noivo em uma situação um tanto comprometedora com outra "dama", nossa Caroline quer fazer com que o noivo aprenda a amá-la e para isso ela acha que tem que aprender as técnicas de sedução, para isso convence um antigo libertino, Braden, que hoje é um homem rico por sua fabrica de armas, e advinhem quem é a pretendente do nosso mocinho Braden justamente a "Dama" que estava com o noivo de Caroline. Bem, temos um romance bem quente entre Braden e Caroline, as coisas pegam fogo entre os dois, o amor que os uni é lindo,  No livro existe uma conspiração contra nosso casal, é trama envolvente, meu terceiro lugar com certeza.


Meninas amanhã estarei postando a continuação do capítulo 2. Beijão.