Ela Observou a senhora Thompson, verificou que algo estava errado.
- Senhora Thompson, hoje a senhora conseguiu o que muitas pessoas nunca conseguiram comigo, eu não costumo me abrir com as pessoas, não gosto de falar sobre mim, sobre meus problemas, sinto que a senhora também tem problemas, posso estar errada, de algum modo pode ter a ver com o hotel no qual meu tio é o gerente, estou certa? Ela comprimiu seus lábios finos, sua testa com leves rugas acentuaram-se, ficou em silêncio por alguns segundos antes de responder. - Meu irmão é dono deste hotel, estou indo vê-lo, não sei como serei recebida. Eu abandonei este lugar quando era muito jovem, fugi para me casar com meu falecido marido, a família nunca me aceitou de volta. Eu tinha dezoito anos e Christopher, meu irmão tinha apenas dois anos de idade. Acho que ele nem lembra de mim, porém preciso vê-lo é a unica família que tenho, parece que nossa história de vida são um pouco parecidas, não é mesmo Miranda? Falou tristemente. Peguei em suas mãos, não se reconhecia mais, era uma pessoa tão distante e triste, agora queria confortar essa senhora, uma ilustre desconhecida.
- Miranda me chame de Meg, tenho quarenta e oito anos e não sou tão velha assim para que continue me chamando de senhora. Sorriram e continuaram em silêncio.
- Senhora Thompson, hoje a senhora conseguiu o que muitas pessoas nunca conseguiram comigo, eu não costumo me abrir com as pessoas, não gosto de falar sobre mim, sobre meus problemas, sinto que a senhora também tem problemas, posso estar errada, de algum modo pode ter a ver com o hotel no qual meu tio é o gerente, estou certa? Ela comprimiu seus lábios finos, sua testa com leves rugas acentuaram-se, ficou em silêncio por alguns segundos antes de responder. - Meu irmão é dono deste hotel, estou indo vê-lo, não sei como serei recebida. Eu abandonei este lugar quando era muito jovem, fugi para me casar com meu falecido marido, a família nunca me aceitou de volta. Eu tinha dezoito anos e Christopher, meu irmão tinha apenas dois anos de idade. Acho que ele nem lembra de mim, porém preciso vê-lo é a unica família que tenho, parece que nossa história de vida são um pouco parecidas, não é mesmo Miranda? Falou tristemente. Peguei em suas mãos, não se reconhecia mais, era uma pessoa tão distante e triste, agora queria confortar essa senhora, uma ilustre desconhecida.
- Miranda me chame de Meg, tenho quarenta e oito anos e não sou tão velha assim para que continue me chamando de senhora. Sorriram e continuaram em silêncio.
Miranda acreditava que já estavam chegando ao seu destino, começou a ajeitar minhas vestes, nunca foi muito magra, sempre teve um pouco mais de carne, os brasileiros chamavam a garotas com corpos assim de boazudas, sorriu levemente lembrando deste fato, por isso sempre usou roupas folgadas e sombrias, pois jamais queria ser notada, sempre foi invisível para as pessoas a sua volta, e gostaria de continuar assim, mas era muito difícil esconder a cabeleira castanha em um elástico que teimava em sair do lugar e deixar algumas madeixas soltas e salientes, seu pescoço era longo demais para sua altura de apenas um metro e sessenta e cinco centímetros, seu forte era a pele suave, sem imperfeições, ligeiramente dourada pelo clima do Maranhão e os olhos cor de mel, um tom bem claro. não era nenhuma beldade e fazia questão de esconder qualquer atributo que seu corpo poderia ter. Miranda fitou Meg, analisando-a achou que sua aparência era muito mais velha do que a idade que lhe informou, tinha o rosto cansado com bochechas levemente caídas era muito magra, e pigarreava algumas vezes, era muito alta, seu cabelo grisalho com alguns tons loiros era bem curtos e finos, em alguns locais de sua cabeça podia-se ver seu couro, deveria ter sido uma mulher muito bonita, mas estava muito maltratada pela vida.
O trem parou em seu destino, pegaram as bagagens e desembarcaram, logo avistaram um senhor quase albino de estatura baixa, grisalho e forte com uma placa com o nome de Miranda, que se aproximou perguntando se era seu tio, prontamente de forma ríspida lhe informou que era motorista do hotel, chamado Daniel Belford. Ficou claro que não estava de bom agrado naquela estação para buscar a sobrinha de seu superior. Miranda engoliu em seco e disse:
- Sr. Belford, minha amiga Meg também vai para o Hotel, se importa de levá-la conosco? o Motorista não ficou muito satisfeito, no entanto deu de ombros e seguiram juntas para o veiculo um Jaguar XJL preto, que ele prontamente abriu a porta. Nosso destino, nossa sorte, estava sendo lançada ao ar, como um jogo de dados, naquele exato momento, o que lhe esperava nessa nova vida ao lado do seu tio? E Meg, o que o destino reservava para essa senhora tão simpática? A dor lhe envolveu novamente e sentiu lágrimas salgar os lábios, tentou se controlar, mas era muito difícil, como deixar para trás as lembranças...
- Sr. Belford, minha amiga Meg também vai para o Hotel, se importa de levá-la conosco? o Motorista não ficou muito satisfeito, no entanto deu de ombros e seguiram juntas para o veiculo um Jaguar XJL preto, que ele prontamente abriu a porta. Nosso destino, nossa sorte, estava sendo lançada ao ar, como um jogo de dados, naquele exato momento, o que lhe esperava nessa nova vida ao lado do seu tio? E Meg, o que o destino reservava para essa senhora tão simpática? A dor lhe envolveu novamente e sentiu lágrimas salgar os lábios, tentou se controlar, mas era muito difícil, como deixar para trás as lembranças...
Muito bom!
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