Christopher e Miranda foram para Londres no lindo Jaguar que era
utilizado pelo hotel, o mesmo que o motorista Daniel foi buscá-la assim que
chegou em Rye, Miranda observou as mãos fortes ao volante, e não podia parar de
pensar de como aquelas mãos tinham passeado por meu corpo. Suspirou longamente.
Christopher olhou-a de soslaio. O Silêncio predominava na viagem, Miranda
sempre com o rosto voltado para janela, o tempo todo sobressaltada com a possibilidade
dele descobrir que ela era a mesma pessoa que Mary. Usava um dos terninhos com
saia na cor preta, tendo o cuidado de usar meia calça bem mais clara que seu
tom de pele. O sutiã a estava incomodado, pois achatava seus seios fartos, tudo
para que ele não conseguisse identificá-la.
- Iremos para meu apart hotel, ele fica próximo ao palácio de
Buckgham. Miranda não estava acreditando no que ele estava lhe dizendo, como
assim apart hotel? Ficariam na mesma habitação? O que seu homem polvo estaria
tramando? Olhou-o desconfiada.
-Não se preocupe Miranda, meu apart hotel é um dos melhores de Londres
e muito espaçoso também, ele possui dois quartos. Acrescentou zombeteiro adivinhando
seus pensamentos.
-Não estou preocupada. Mentiu.
Christopher achou graça da preocupação de Miranda, mal sabia ela que
não estava interessado neste investidor e que essa viagem fora realizada
somente para que pudesse seduzi-la e
tentar fazê-la sua futura esposa, pela carranca de Miranda isso não seria nada
fácil. Seu plano era passar pelo menos uma semana com ela, seduzi-la, e no
ultimo dia antes de sua volta a pediria em casamento, porém deixaria claro que
seria um casamento sem amor, mas teria muito respeito entre eles. Estava
convencido que Miranda seria uma boa esposa e mãe para seus filhos.
O Jaguar parou em um imenso hotel todo revestido de tijolos laranjas.
Christopher saiu do veiculo entregando a chave para o manobrista.
- Bem vindo senhor Lancaster, tenha uma boa estadia.
- Obrigada Phil. Disse abrindo a porta para Miranda sair do carro, ele
estava perigosamente próximo, tentou
afastar-se, porém ele a segurou pela cintura e a conduziu até a portaria do
hotel já colocando um pouco de
intimidade entre eles e seguindo seu plano de sedução.
O apartamento era mega luxuoso, todo no carpete, em tom listrado de
marrom e branco, havia uma sala com cozinha americana, um bar com as mais
variadas bebidas, com taças de cristais penduradas, o sofá era magnífico muito
acolchoado em tom branco com botões por toda sua extremidade. Uma lareira. A
decoração era toda feita nos tons branco e marrom, dando um ar sofisticado ao
ambiente.
- Venha meu bem, vou lhe mostrar seu quarto. Disse tocando as costas
de Miranda. Ai senhor que história era aquela de meu bem? Será que ele já tinha
descoberto sua farsa? Estava perdida em seus pensamento quando entraram no aposento.
O quarto era sublime, tinha um terraço com uma enorme porta de vidro
com cortinas de veludo marrom. A cama
era enorme e bem alta com a cabeceira em madeira escura, o carpete listrado no
mesmo tom da sala, o quarto ainda possuía um lindo aquário. Quadros completavam
as paredes de cor Branco Gelo. O requinte do acabamento do quarto a deixava enamorada do
ambiente.
- Gostaria de conhecer meu quarto. Retrucou Christopher divertindo-se com a expressão assustada de Miranda.
- Não!! Falou bruscamente e imediatamente sentiu seu rosto quente.
Achou que tinha ouvido-o sussurrar “veremos”, do que se tratava tudo aquilo?
Seu sexto sentido estava apitando Perigo, Perigo!!! Algo não ia nada bem no entendimento de Miranda.
- Deixarei você a vontade, tome um banho que suas malas logo subirão,
almoçaremos e depois iremos fazer um passeio no Hyde Park.
Tomou um banho e assim que saiu do Box encontrou suas malas já
acomodadas sobre o banco próximo a cama, procurou uma roupa informal e optou
por uma calça Jeans, um par de tênis,
suéter marrom de mangas compridas, com decote em V, a maquiagem pesada no rosto, pescoço e parte
do colo, os cabelos presos em um coque severo no alto da cabeça, de acessórios
apenas brincos de ouro no formato de bolinhas.
O almoço já estava servido e Lancaster levantou-se assim que entrou na cozinha americana, afastando a cadeira para que pudesse acomoda-la.
O almoço já estava servido e Lancaster levantou-se assim que entrou na cozinha americana, afastando a cadeira para que pudesse acomoda-la.
- Tomei a liberdade de pedir salmão com batatas souté com creme de
queijo para o prato principal, e um bom vinho para acompanhar.
- Obrigada senhor Lancaster, mas prefiro não beber.
- Não me chame mais de senhor, Miranda. Meu nome é Christopher.
- Ah! Ok. Retrucou espantada
com as atitudes cordiais dele.
Christopher passou o almoço observando Miranda, seus traços... Estava ficando louco, mas aquela garota o fazia lembrar de Mary, era uma praga em sua vida, a via até em uma mulher como Miranda, tão
diferente... Os seios de Miranda eram menores, sua estatura era mais baixa, a
cor da pele dela era pálida, os olhos de um castanho totalmente sem graça,
muito diferente dos olhos cor de mel de sua garota dourada, mas seu rosto... o contorno de sua face eram tão parecidos... Estava ficando agoniado, sua fixação por aquela
criatura já estava beirando a loucura, só em pensar em tal garota já sentia uma
fisgada na virilha, precisava se envolver com Miranda o mais rápido possível,
no entanto não achava possível que a pessoa a sua frente poderia fazê-lo
esquecer Mary.
Para chegar a Hyde Park passamos pela movimentada Oxford, Christopher
alugou duas bicicletas para poderem curtir o passeio, Miranda amou a idéia,
pois fazia algum tempo que não andava de bicicleta, olhou de soslaio para ele,
não conseguia para de admirá-lo, usava calça jeans em tom preto, um casaco com
capuz e tênis, um Deus Grego. Suspirou.
- Que lugar lindo, Sr. Lancaster!! Exclamou extasiada – Podemos perceber
que a monarquia realmente prevalece, parece um conto de fadas!! A alegria de
Miranda era contagiante.
- Me chame Christopher. Ele sorriu, fazendo o coração de Miranda
acelerar – Hyde Park é cortado pelo mesmo rio que vai dar em um dos jardins
particulares da Rainha. Falou deixando-a mais encantada. Uma variedade de
pássaros sobrevoavam o parque muito próximos a eles.
- Quantos pássaros Christopher, estou realmente impressionada. Miranda
estava muito descontraída ao lado dele.
- Hyde Park é um dos maiores parques de Londres, O Rei Henry VIII,
aproximadamente nos meados do século XVI adquiriu-o com a intenção de ter um
local para caça. Hoje serve ao turismo, aqui podemos observar pessoas de todas as partes do mundo.
Miranda observou que existiam muitas pessoas de nacionalidades diferentes, algumas somente passeavam, outras andavam de patins, famílias faziam piquenique, os mais ousados encararam passeios a cavalo.
- Esse é o lago que se chama Serpentine é um dos maiores lagos dentro do parque, se preferir podemos pegar um barco no ancoradouro, o que acha?
Miranda observou que existiam muitas pessoas de nacionalidades diferentes, algumas somente passeavam, outras andavam de patins, famílias faziam piquenique, os mais ousados encararam passeios a cavalo.
- Esse é o lago que se chama Serpentine é um dos maiores lagos dentro do parque, se preferir podemos pegar um barco no ancoradouro, o que acha?
- Acho melhor não, o passeio de bike está tão bom. A felicidade estava
estampada no rosto de Miranda, parecia uma criança com um brinquedo novo,
Christopher estava se sentindo muito a vontade com ela, sabia que sua escolha
era a correta, mas por que toda vez que olhava para ela lembrava de Mary? Balançou
a cabeça para espantar as lembranças daquela mulher.
- Vamos descansar um pouco no "Diana Memorial Fountain" se trata de um memorial a princesa de Gales, é uma fonte de agua corrente.
A escultura da fonte era em forma de anel um lugar agradável para descansar, sentar-se sobre o anel em volta da fonte.
- Vamos descansar um pouco no "Diana Memorial Fountain" se trata de um memorial a princesa de Gales, é uma fonte de agua corrente.
A escultura da fonte era em forma de anel um lugar agradável para descansar, sentar-se sobre o anel em volta da fonte.
- Seu tio me contou sobre o que você passou no Brasil, eu gostaria de conhecer
você melhor Miranda e desejo que confie em mim, quero ser seu amigo, saber mais sobre sua vida, também sou uma pessoa só e arredia, sinto que você é dessa forma também. Miranda engoliu em seco, ele podia ver sua alma.
- Nós éramos uma família muito unida, mas quando fomos morar no
Brasil, tudo mudou entre meus pais, ele ficava ausente e mamãe tornou-se uma
pessoa solitária e amarga, e conseqüentemente me tornei uma reclusa, tinha até
medo das pessoas, não fazia amigos. Minha única vontade era estudar, dedicava-me
ao aprendizado de línguas, pois papai sempre me dizia quando eu era pequena que
seria uma garota que viveria viajando pelo mundo com uma mochila, seria uma aventureira, e eu me apeguei a essa lembrança do passado como se fosse uma âncora de sobrevivência. Então ocorreu a tragédia. Uma lágrima
escorreu pelo rosto de Miranda. - Cheguei a passar fome, até que tio Richard soube
do ocorrido e me resgatou, enviou-me dinheiro e a passagem. Estou tentando
reconstruir minha vida, dando um passo de cada vez, quero esquecer o passado.
- Você é uma guerreira, passou por tanto sofrimento e vejam só, tem um
talento enorme com as pessoas, diz que tinha medo delas, mas quando deixou-as
entrar em sua vida, mostrou-se uma líder a ser seguida, ouvi muitos elogios a
seu respeito, os hospedes ficaram muito satisfeitos com os passeios, por sua
causa.
- Na realidade o mérito era todo de Anthony, ele é muito divertido, inteligente e um bom orientador, só
reproduzi seu bom humor, suas ideias criativas, para os turistas. Miranda falou com muito entusiasmo de
Anthony, precisava separar essa dupla, seria Anthony um concorrente ao coração
de Miranda? Será que já estava com ciúmes da sua futura esposa? Sorriu ao
pensar na ideia.
Conversaram sobre coisas corriqueiras enquanto descansavam, o clima estava muito bom, era meados de julho e nessa época do ano a temperatura ficava em torno de 23,5° C, mas sentia um vento gelado que era muito gostoso.
- Vamos continuar nosso passeio Docinho? Falou Christopher levantando-se pegando seu cantil de agua e oferecendo a Miranda. Pegaram a Bike e continuaram o passeio pelo Parque.
Crianças tentavam pegar os pássaros que pareciam brincar com elas, voavam as vezes baixo e outras vezes alçavam voos mais altos.
- Estamos próximos ao Memorial do Holocausto e das vítimas do ataque terrorista em Londres no dia 7 de julho de 2005.
Conversaram sobre coisas corriqueiras enquanto descansavam, o clima estava muito bom, era meados de julho e nessa época do ano a temperatura ficava em torno de 23,5° C, mas sentia um vento gelado que era muito gostoso.
- Vamos continuar nosso passeio Docinho? Falou Christopher levantando-se pegando seu cantil de agua e oferecendo a Miranda. Pegaram a Bike e continuaram o passeio pelo Parque.
Crianças tentavam pegar os pássaros que pareciam brincar com elas, voavam as vezes baixo e outras vezes alçavam voos mais altos.
- Estamos próximos ao Memorial do Holocausto e das vítimas do ataque terrorista em Londres no dia 7 de julho de 2005.
Os pássaros estavam sobrevoando muito próximos, um deles fez Miranda perder o controle da Bike e cair no chão de costas no solo, prendeu a respiração ao sentir que Christopher rapidamente já estava sobre ela, apertando seus ossos a procura de fraturas e lesões. Ele estava perigosamente perto, levantou a mão para empurrar seu peito, mas em vez disso, acariciou-o, que prontamente gemeu com o afago, olhando-a nos olhos, ai que saudades estava de estar nos braços dele, Christopher tinha desceu os olhos para seus lábios, e aconteceu o beijo, leve e doce. Miranda enroscou os braços no pescoço dele apertando seus lábios de encontro ao dele, queria mais, logo o beijo tornou-se mais apaixonado.
- Mary... Sussurrou Christopher. Ao perceber o engano ele se afastou dela, pedindo desculpas.
- Sinto muito. Droga!! não parava de pensar naquela mulher, Miranda era tão meiga, carinhosa, não seria difícil seduzi-la, mas não podia chama-la pelo nome de outra, nenhuma garota gostaria disso.
- Christopher eu desejo voltar ao Apart Hotel, quero descansar um pouco antes de encontrarmos com o investidor.
- Sossegue carinho, pois iremos encontrar com Nicholas somente amanhã a noite, enquanto isso iremos nos divertir um pouco em Londres, a muito tempo não tenho férias.
Chamou-a de Mary, o que podia significar isso? Acreditava que ele estava muito próximo a verdade, precisava manter a distância dele, mas como? a vontade que possuía era de se entregar a ele e que a paixão que sentia fosse consumida completamente.
- Que tal irmos ao anoitecer ao Picadilly Circus? Olhei-o de soslaio, aquele não era o point dos casais apaixonados? Famoso pela escultura do Cupido? Ele queria seduzi-la, era isso, já sabia a verdade e queria brincar com ela. Começou a ficar nervosa com a situação.
maravilhoso, amando cada vez mais, tudo esta bem descrito, os detalhes , os pormenores , a historia esta tao interessante que não apetece parar de ler , desejava ler tudo até ao fim, está de parabéns Monica, será de certeza um sucesso, bem! para é
ResponderExcluirbeijinhos e até breve
Me sinta na pele de Miranda! que emocionante
ResponderExcluirME SINTO NA PELE DE MIRANDA!
ResponderExcluirme sinto na pele de Miranda!
ResponderExcluirParabéns Mônica!
ResponderExcluirA história é maravilhosa,muito bem escrita,a trama é emocionante,estou encantada.Obrigada por me convidar.
Bju linda.
já sinto falta do seguimento
ResponderExcluirbeijo
Boa tarde, já sinto falta do seguimento
ResponderExcluirbeijo