Rye
era uma cidade envolta por águas, localizada no sudoeste da Inglaterra, no
condado de Sussex, a paisagem estava deixando-a extasiada, parecia
que estava dentro de uma cidade de contos de fadas, Rye
esse lugar típico não poderia estar em mais nenhum outro pais do mundo, a não
ser na Inglaterra, era como viajar no tempo, parecia que estavam numa época
medieval. Daniel observando seu rosto maravilhado começou a falar um pouco sobre
Rye:
- Nossa cidade é cercada pelos portos dos três rios que a
cercam, temos o Rother, Tillingham e o rio Brede, que formam a baia de Rye. Nos
séculos 12 e 13 Rye era famosa pelo grande comercio, devido seu porto permitir
que navios viessem pela manca e subissem
para o resto do pais através de seus rios, além disso tínhamos a grande
responsabilidade de proteger o pais de invasores. Através do comentário de
Daniel senti o imenso orgulho que ele possuía por aquela pequena cidade da
Inglaterra.
- No entanto atualmente, Rye vem se sustentando pelo turismo. Disse
com nostalgia.
Olhando para a arquitetura do lugar notou que as casas eram
revestidas de tijolos vermelhos que com certeza eram de origem Vitoriana, também
existiam casas em estilo Tudor, possuíam lindas vigas de madeira em tom escuro.
- Pronto chegamos ao nosso destino. Daniel agora estava mais
sorridente. A palavra Destino ficou ecoando na mente de Miranda, não sabia por que, mas possuia um pressentimento não muito bom sobre esse “Destino”.
- Vejam o chão dessa rua ele é todo
em pedras e existem muitas casas antigas e praticamente estão de forma
inalteradas desde sua reconstrução no século XIV. Daniel nos informou, antes de leva-las para a entrada do hotel.
Miranda prendeu a respiração de tão admirada que
ficou ao olhar para aquela construção antiga, o estilo Vitoriano e Tudor
presentes na arquitetura, vigas marrons, paredes brancas, janelas também na cor
marrom, e havia vegetação trepadeira, sobre as janelas superiores, haviam
canteiros com lindas flores ao redor de todo o hotel, a placa na entrada
mostrava dois revolveres de forma oposta entre si, mais tarde perguntaria ao seu
tio o que isso significava pensou.
A recepção do
hotel continuou tirando seu fôlego, a cor marrom predominava no ambiente, tudo
em madeira, ambiente totalmente rústico e aconchegante, em todas as paredes
notava-se pinturas de pessoas do passado desse hotel. Uma enorme lareira
completava o quadro rústico que visualizava em sua frente. Olhou para Meg que
segurava em sua mão, seus olhos estavam rasos de lágrimas. Miranda apertou sua mão e sorriu e tentou passar
confiança para Meg. A recepcionista do hotel, lhes entregou as chaves dos apartamentos. Ficou triste, pois foi informada que seu tio somente entraria em
contato com ela no dia seguinte, pois estava em transito com alguns investidores
estrangeiros, acho que tudo se repetiria "pensou". Não deixaria isso acontecer. Olhou para Meg e
falou:
- Meg, você
conseguirá falar com seu irmão hoje?
- Não, ele também
não está no Hotel, só chegará a noite. Vá descansar meu bem, e se prepare, pois vamos
jantar juntas. Estarei as sete horas aqui no seu quarto para lhe buscar, tudo bem
para você?
- Sim Meg.
Agradeceu o carinho desta senhora, pois estava totalmente perdida naquele novo
ambiente.
Legal. Estou ansiosa pelo próximo capítulo
ResponderExcluirJosiane, fico feliz que tenha gostado, estarei fazendo uma nova postagem hoje. Aguarde. Bjs.
ResponderExcluirBom!!! Curiosa com os próximos capítulos.
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