quinta-feira, 6 de março de 2014

Um amor em Rye, Inglaterra (segunda continuação do capitulo 1)

Rye era uma cidade envolta por águas, localizada no sudoeste da Inglaterra, no condado de Sussex, a paisagem estava deixando-a extasiada, parecia que estava dentro de uma cidade de contos de fadas, Rye esse lugar típico não poderia estar em mais nenhum outro pais do mundo, a não ser na Inglaterra, era como viajar no tempo, parecia que estavam numa época medieval. Daniel observando seu rosto maravilhado começou a falar um pouco sobre Rye:

- Nossa cidade é cercada pelos portos dos três rios que a cercam, temos o Rother, Tillingham e o rio Brede, que formam a baia de Rye. Nos séculos 12 e 13 Rye era famosa pelo grande comercio, devido seu porto permitir que navios  viessem pela manca e subissem para o resto do pais através de seus rios, além disso tínhamos a grande responsabilidade de proteger o pais de invasores. Através do comentário de Daniel senti o imenso orgulho que ele possuía por aquela pequena cidade da Inglaterra.

- No entanto atualmente, Rye vem se sustentando pelo turismo. Disse com nostalgia.

Olhando para a arquitetura do lugar notou que as casas eram revestidas de tijolos vermelhos que com certeza eram de origem Vitoriana, também existiam casas em estilo Tudor, possuíam lindas vigas de madeira em tom escuro.

- Pronto chegamos ao nosso destino. Daniel agora estava mais sorridente. A palavra Destino ficou ecoando na mente de Miranda, não sabia por que, mas possuia um pressentimento não muito bom sobre esse “Destino”.

- Vejam o chão dessa rua ele é todo em pedras e existem muitas casas antigas e praticamente estão de forma inalteradas desde sua reconstrução no século XIV. Daniel nos informou, antes de leva-las para a entrada do hotel. 

Miranda prendeu a respiração de tão admirada que ficou ao olhar para aquela construção antiga, o estilo Vitoriano e Tudor presentes na arquitetura, vigas marrons, paredes brancas, janelas também na cor marrom, e havia vegetação trepadeira, sobre as janelas superiores, haviam canteiros com lindas flores ao redor de todo o hotel, a placa na entrada mostrava dois revolveres de forma oposta entre si, mais tarde perguntaria ao seu tio o que isso significava pensou.

A recepção do hotel continuou tirando seu fôlego, a cor marrom predominava no ambiente, tudo em madeira, ambiente totalmente rústico e aconchegante, em todas as paredes notava-se pinturas de pessoas do passado desse hotel. Uma enorme lareira completava o quadro rústico que visualizava em sua frente. Olhou para Meg que segurava em sua mão, seus olhos estavam rasos de lágrimas. Miranda apertou sua mão e sorriu e tentou passar confiança para Meg. A recepcionista do hotel, lhes entregou as chaves dos apartamentos. Ficou triste, pois foi informada que seu tio somente entraria em contato com ela no dia seguinte, pois estava em transito com alguns investidores estrangeiros, acho que tudo se repetiria "pensou".  Não deixaria isso acontecer. Olhou para Meg e falou:

- Meg, você conseguirá falar com seu irmão hoje?

- Não, ele também não está no Hotel, só chegará a noite. Vá descansar meu bem, e se prepare, pois vamos jantar juntas. Estarei as sete horas aqui no seu quarto para lhe buscar, tudo bem para você?

- Sim Meg. Agradeceu o carinho desta senhora, pois estava totalmente perdida naquele novo ambiente.

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